DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
Moça de pé na janela é uma pintura naturalista, óleo sobre tela (103 cm x 75 cm), pintada por Salvador Dalí no verão de 1925, sendo originária da Espanha, onde o pintor retratou sua própria irmã Ana Maria, tendo ao fundo a cidade de Cadaques. Tela esta exibida como parte da primeira mostra individual do artista na Galeria Delmau - Barcelona. Atualmente, encontra-se no Museu de Arte Contemporânea em Madri (Espanha).
ANÁLISE
O movimento está presente de modo visual no caimento e leveza dos tecidos da cortina assim como na ondulação da água do rio e no deslocamento do quadril.
Apesar da obra, destacar a amplitude e profundidade da paisagem, causadas mais pelo efeito da cor que pela discreta perspectiva com direito a reflexo na janela, não foi suficiente para ser considerada como elemento central.
Podemos dizer então que uma figura humana do sexo feminino seja o elemento central mesmo sem visualizarmos sua face. Vários são os fatos que assim a definem: se encontrar quase ao centro da obra em posição vertical que reforça sua presença, pois sentada ela desapareceria e causaria um enorme desequilíbrio a obra, ser o elo entre os planos, ser tema com direito a constar no próprio título.
O equilíbrio é assimétrico através da óptica conseguido pelo uso das cores e um simples detalhe de tecido branco na janela em oposição ao corpo da moça, o deslocamento do corpo para frente e a faixa cinza no horizonte da paisagem assim como o piso quente contribuem no equilíbrio da obra.
Assim como podemos dizer que o ritmo também presente de modo visual faz nossos olhos percorrerem toda obra sendo seduzidos pela mudança de cores, contrastes, formas e tamanhos assim como o posicionamento intencional de algumas linhas
O artista soube explorar as cores frias e quentes respeitando as dimensões e intenções da forma no espaço. Tanto que a prioridade na construção da obra é por elementos pictóricos e em especial o uso da cor explorando suas simbologias que requerem especial análise e posterior interpretação por sua significativa presença na obra.
O artista abusou do branco e roxo (violeta) assim como com o azul em diferente tonalidade e veremos por que logo mais adiante.
É incrível como o uso da cor quente amarelo ocre em uma pequena faixa na parte inferior da tela, o piso é capaz de dar o suporte necessário para que a moça não levite em seu sonho ou caia da tela pela redução do espaço; esta cor basicamente define o que é interior no ambiente arquitetônico.
Moça de pé na janela é uma pintura naturalista, óleo sobre tela (103 cm x 75 cm), pintada por Salvador Dalí no verão de 1925, sendo originária da Espanha, onde o pintor retratou sua própria irmã Ana Maria, tendo ao fundo a cidade de Cadaques. Tela esta exibida como parte da primeira mostra individual do artista na Galeria Delmau - Barcelona. Atualmente, encontra-se no Museu de Arte Contemporânea em Madri (Espanha).
ANÁLISE
O movimento está presente de modo visual no caimento e leveza dos tecidos da cortina assim como na ondulação da água do rio e no deslocamento do quadril.
Apesar da obra, destacar a amplitude e profundidade da paisagem, causadas mais pelo efeito da cor que pela discreta perspectiva com direito a reflexo na janela, não foi suficiente para ser considerada como elemento central.
Podemos dizer então que uma figura humana do sexo feminino seja o elemento central mesmo sem visualizarmos sua face. Vários são os fatos que assim a definem: se encontrar quase ao centro da obra em posição vertical que reforça sua presença, pois sentada ela desapareceria e causaria um enorme desequilíbrio a obra, ser o elo entre os planos, ser tema com direito a constar no próprio título.
O equilíbrio é assimétrico através da óptica conseguido pelo uso das cores e um simples detalhe de tecido branco na janela em oposição ao corpo da moça, o deslocamento do corpo para frente e a faixa cinza no horizonte da paisagem assim como o piso quente contribuem no equilíbrio da obra.
Assim como podemos dizer que o ritmo também presente de modo visual faz nossos olhos percorrerem toda obra sendo seduzidos pela mudança de cores, contrastes, formas e tamanhos assim como o posicionamento intencional de algumas linhas
O artista soube explorar as cores frias e quentes respeitando as dimensões e intenções da forma no espaço. Tanto que a prioridade na construção da obra é por elementos pictóricos e em especial o uso da cor explorando suas simbologias que requerem especial análise e posterior interpretação por sua significativa presença na obra.
O artista abusou do branco e roxo (violeta) assim como com o azul em diferente tonalidade e veremos por que logo mais adiante.
É incrível como o uso da cor quente amarelo ocre em uma pequena faixa na parte inferior da tela, o piso é capaz de dar o suporte necessário para que a moça não levite em seu sonho ou caia da tela pela redução do espaço; esta cor basicamente define o que é interior no ambiente arquitetônico.
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